segunda-feira, 28 de março de 2011

domingo, 27 de março de 2011

Luiz Felipe Leprevost

Quem são os grupos ou diretores que se movem nesse sentido e quais as questões ou
tendências mais visíveis?
A julgar pelos trabalhos da Companhia Silenciosa, do Heliogábalus, da Cia. Senhas, da Companhia Brasileira, Obragem, e Marcos Damaceno Companhia de Teatro, e da 1801, da Armadilha, Teatro de Breque, Pausa, Transitória, Súbita, Acruel, Subjétil, e o Couve-flor (algumas nomes que lembrei de cabeça agora), não há dúvida, temos uma cena com foco no contemporâneo admirável. Cada uma destas companhias tem pesquisa própria, com ênfase em aspectos diferentes (performance, texto, rito, música da fala, criação coletiva, etc), mas que se tocam e se irmanam. Sinceramente, estamos muito bem servidos. Quem acompanha estes grupos reafirma para si a todo momento que, de fato, não há formulas nem regras obrigatórias. São coletivos que se empenham na missão de não permitir que o teatro seja um museu tomado por tédio e mofo. Apostam que a comunhão em tempo presente, o que vem sendo chamado de presentificação, o compartilhamento, a interação, numa época em que somos multidões de sozinhos, quem sabe auxilie na tentativa de se devolver a humanidade ao humano.

- A entrevista completa em: http://travessiasculturais.blogspot.com/2011/03/teatro-contemporaneo-nao-e-o-sangue-mas.html

- A matéria escrita pela Luciana Romagnolli: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=1109697&tit=Em-busca-de-ousadia-e-experimentacao

quarta-feira, 23 de março de 2011

" O casamento de homem e máquina começou nas vanguardas históricas, com a junção do organico e do mecanico, e perdurou sob a influência das novas tecnologias , passando a abarcar o corpo humano, que, conectado a sistemas de informação, gera novos fantasmas no teatro pós dramático. (...)
As máquinas tecnológicas de desejo e terror do teatro contemporâneo abandonam a via (dramática) da utopia. Com isso, aparecem diversidades de um corpo tecnicamente infiltrado: as atrozes imagens de corpos entre organismo e maquinaria. (...)
Baudrillard escreve: O close de um rosto é tão obsceno quanto um orgão sexual observado de perto. Procuramos o preenchimento do desejo na artificialidade técnica do corpo e nos esforçamos para alcançar sua diversificação em objetos parciais. Hoje em dia não mais se trata de ter um corpo, mas de estar conectado a um corpo."

CORPO em Teatro Pós Dramático - Hans-Thies Lehmann

domingo, 13 de março de 2011

APROVEITE A QUARESMA PARA PROFANAR...

Na abertura do III Ato Poético da CEU, o grupo de investigação Cênica Heliogábalus orgulhosamente apresenta:


*CARNIVAL* - ÓperafestivaSecreta



Goma-Laca flamejante, açucar do leite, estrôncio, piche, água viscosa, fogo chinês - por alguns momentos o ar é puro ozônio - uma nuvem opala de pungente fumaça de dragão/fênix se espalhando. Por um instante, o império cai, seus príncipes & governadores fogem para sua podridão satânica & nebulosa, penachos de enxofre dos elfos atiradores de chamas queimando suas bunda chamuscadas, enquanto eles recuam. O assassino-criança, psique de fogo, mantém o poder por uma breve noite escaldante da estrela Sírio.



ENTRADA FRANCA
25 de março
Abertura: 23 horas


Performance de ilustres convidados.