" O casamento de homem e máquina começou nas vanguardas históricas, com a junção do organico e do mecanico, e perdurou sob a influência das novas tecnologias , passando a abarcar o corpo humano, que, conectado a sistemas de informação, gera novos fantasmas no teatro pós dramático. (...)
As máquinas tecnológicas de desejo e terror do teatro contemporâneo abandonam a via (dramática) da utopia. Com isso, aparecem diversidades de um corpo tecnicamente infiltrado: as atrozes imagens de corpos entre organismo e maquinaria. (...)
Baudrillard escreve: O close de um rosto é tão obsceno quanto um orgão sexual observado de perto. Procuramos o preenchimento do desejo na artificialidade técnica do corpo e nos esforçamos para alcançar sua diversificação em objetos parciais. Hoje em dia não mais se trata de ter um corpo, mas de estar conectado a um corpo."
CORPO em Teatro Pós Dramático - Hans-Thies Lehmann
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