domingo, 27 de março de 2011

Luiz Felipe Leprevost

Quem são os grupos ou diretores que se movem nesse sentido e quais as questões ou
tendências mais visíveis?
A julgar pelos trabalhos da Companhia Silenciosa, do Heliogábalus, da Cia. Senhas, da Companhia Brasileira, Obragem, e Marcos Damaceno Companhia de Teatro, e da 1801, da Armadilha, Teatro de Breque, Pausa, Transitória, Súbita, Acruel, Subjétil, e o Couve-flor (algumas nomes que lembrei de cabeça agora), não há dúvida, temos uma cena com foco no contemporâneo admirável. Cada uma destas companhias tem pesquisa própria, com ênfase em aspectos diferentes (performance, texto, rito, música da fala, criação coletiva, etc), mas que se tocam e se irmanam. Sinceramente, estamos muito bem servidos. Quem acompanha estes grupos reafirma para si a todo momento que, de fato, não há formulas nem regras obrigatórias. São coletivos que se empenham na missão de não permitir que o teatro seja um museu tomado por tédio e mofo. Apostam que a comunhão em tempo presente, o que vem sendo chamado de presentificação, o compartilhamento, a interação, numa época em que somos multidões de sozinhos, quem sabe auxilie na tentativa de se devolver a humanidade ao humano.

- A entrevista completa em: http://travessiasculturais.blogspot.com/2011/03/teatro-contemporaneo-nao-e-o-sangue-mas.html

- A matéria escrita pela Luciana Romagnolli: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=1109697&tit=Em-busca-de-ousadia-e-experimentacao

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