domingo, 14 de dezembro de 2008


- Nunca me foi incumbido cargo tão avançado. Não sabia que minhas delicadas mãos teriam tal poder. Minhas delicadas mãos em seu fálico plástico, seu fálico seio, sua falsa plástica buceta.

Eu a construi, a maquina perfeita. A trepadeira perfeita, capaz de sugar o Rio Nilo com sua boca. Capaz de destruir o império babilônico, ao sucumbir na cama todo o reinado de Hamurabi. Cleópatra mecanizada com pele de cobra, suga.

A invasão estrangeira esta chegando! Faz-se necessário um poder bélico feminino capaz de conte-la. A perfeita face ira congelar a barbárie. A barganha será a constante manutenção da troca de privilégios, eu me ponho como intermediário disto, como cirurgião constante do embelezamento da guerra, eu retoco a morte, eu moldo os seus glúteos, eu lipospiro sua face repleta de gordura e sangue azul.

Eu a construi em um longo processo de naturalização e modelagem ficcional.

Nós a destruiremos esta noite.










Marks.

3 comentários:

Mister Wild disse...

precisamos de uma nova metrópole
acolhedora

Clarissa Oliveira disse...

Ela nao nos basta.

Renato Sbardelotto disse...

quero o Egito todo só pra mim