terça-feira, 29 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Vera Pequeno em O Pacífico Ornamental: La Naturalista Preparadora
Sexta-feira dia 11/11/11, às 20h
Entrada Franca
Dentro da programação do 20minutos.mov, no Cafofo-Couve Flor
Dentro da programação do 20minutos.mov, no Cafofo-Couve Flor
Rua Almirante Gonçalves, 1084, Rebouças
Curitiba, Brazil
O 20minutos.mov é um projeto que ganha uma segunda edição dentro da Corrente Cultural nesta sexta-feira, 11, às 20h no Cafofo Couve-Flor. O evento reúne artistas escolhidos através de uma convocatória para ocupar o Cafofo Couve-Flor e apresentar uma mostra dessa residência durante a Corrente.
Mais de trinta inscrições foram recebidas e três delas selecionadas: os artistas Angelo Luz; Fernando Proença e Renata Roel; e Mariana Zimmermann. São projetos que transitam entre a dança contemporânea, as artes visuais e a performance.
Após a apresentação dos trabalhos os residentes conversam com o público num bate-papo que contará ainda com a presença de artistas convidados.
20MINUTOS.MOV
- Angelo Luz (QUEER MOVES Nº 365: U CAN DANCE. CHUVA DOURADA E PURPLE RAIN)
- Mariana Zimmermann (Vera Pequeno em O Pacífico Ornamental: La Naturalista Preparadora)
- Fernando Proença e Renata Roel (SE ELA DANÇA EU DANÇO)
Informações: (41) 3387 8522
Entrada franca
Mais de trinta inscrições foram recebidas e três delas selecionadas: os artistas Angelo Luz; Fernando Proença e Renata Roel; e Mariana Zimmermann. São projetos que transitam entre a dança contemporânea, as artes visuais e a performance.
Após a apresentação dos trabalhos os residentes conversam com o público num bate-papo que contará ainda com a presença de artistas convidados.
20MINUTOS.MOV
- Angelo Luz (QUEER MOVES Nº 365: U CAN DANCE. CHUVA DOURADA E PURPLE RAIN)
- Mariana Zimmermann (Vera Pequeno em O Pacífico Ornamental: La Naturalista Preparadora)
- Fernando Proença e Renata Roel (SE ELA DANÇA EU DANÇO)
Informações: (41) 3387 8522
Entrada franca
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Orlandx em Constantinopla
foto: Alessandra Haro
ORLANDX[é uma palavra de terror, um grito de conquista, palavra chave, maldição bárbara, abre portais.
Os corpos se fundem e se organizam de uma terceira fórma, não passam por caminhos já percorridos, Orlandx encaixa e desencaixa-se, deita na relva, dança no caos, desorganiza o meu olhar - sumo aos olhos do voyeur, esfumaço o espaço. Truque de magia barata, sou um mágico de rodoviária. Dança cósmica de beberronas vulgares. Meu hálito te toca, te envolvo em minhas brumas, fundo toda a matéria. Uma das partes sumiu, escorreu pelas minhas mãos, diluiu-se no pó da criação. Cravo minha bandeira no flanco da terra. Pés ao alto serpenteando um play ground declaram: A cidade foi o presente que um amante milionário me deu!
Serpentes dormem na beira dos rios, sob pedras.]
Mostra Cena Breve
21 de Outubro, sessões às 19 e 21 hs
programação completa: http://www.ciasenhas.art.br/MostraCenaBreve2011/programacao.html
ORLANDX[é uma palavra de terror, um grito de conquista, palavra chave, maldição bárbara, abre portais.
Os corpos se fundem e se organizam de uma terceira fórma, não passam por caminhos já percorridos, Orlandx encaixa e desencaixa-se, deita na relva, dança no caos, desorganiza o meu olhar - sumo aos olhos do voyeur, esfumaço o espaço. Truque de magia barata, sou um mágico de rodoviária. Dança cósmica de beberronas vulgares. Meu hálito te toca, te envolvo em minhas brumas, fundo toda a matéria. Uma das partes sumiu, escorreu pelas minhas mãos, diluiu-se no pó da criação. Cravo minha bandeira no flanco da terra. Pés ao alto serpenteando um play ground declaram: A cidade foi o presente que um amante milionário me deu!
Serpentes dormem na beira dos rios, sob pedras.]
Mostra Cena Breve
21 de Outubro, sessões às 19 e 21 hs
programação completa: http://www.ciasenhas.art.br/MostraCenaBreve2011/programacao.html
Manifesto pelo convívio artístico
em: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=184955%2COTE&busca=heliogabalus&pagina=1
A aproximação entre a Primeira Campainha e o Heliogábalus começou durante o Festival de Curitiba deste ano, quando o grupo mineiro se apresentava na capital paranaense. Ambos se reconheceram tanto nas afinidades estéticas quanto na postura e no discurso, por mais que seus processos criativos gerem resultados distintos.
Escolhidos para conviver artisticamente durante uma semana pelo Projeto Galpão Convida: Intercâmbio, os grupos trabalham desde o início da semana no projeto "Damas Indignas das Alterosas". Foi um período de trocas de referências, escritas conjuntas e passeios pelo bairro do Horto que culmina em uma ação cênica com 24 horas de duração. Será iniciada hoje, às 6h, na Praça da Estação, e segue até às 21h, quando se transforma em uma festa performática no Galpão Cine Horto.
Para concluir, amanhã os dois grupos se reúnem novamente às 17h, também no Galpão Cine Horto, para um bate-papo sobre o tema Diálogos Afetivos em Bando.
A ideia de diálogos afetivos é cara à Primeira Campainha, e está relacionada à maneira como os dois grupos se organizam, em constante diálogo com outros criadores e coletivos. "A primeira semelhança que conseguimos identificar foi essa nossa configuração de rede, com trabalhos em grupos distintos e colaborações em vários projetos de criação. Não nos encerramos numa formação de grupo com uma identidade única", comenta Marina Viana, atriz da Primeira Campainha.
Ricardo Nolasco, ator do Heliogábalus, define essa postura como de "bando". "Não é tanto uma ideia de trabalho, mas de um compartilhamento de vida", diz o curitibano.
Também nas questões temáticas, os dois grupos encontraram pontos de diálogo, tais como a discussão de gênero, o feminismo e o feminino. "Principalmente a partir da peça Elisabeth Está Atrasada", constata Nolasco.
Invasão. Durante essa semana juntos, curitibanos e mineiros se deixaram invadir mutuamente. Os manifestos de Marina Viana caíram nas mãos de Sabrina Lopes, do Heliogábalus, que os usou como matéria-prima de suas colagens. Mariana Blanco, por sua vez, se influenciou pelo conceito de clausura trazido por Vera Pequeno, do grupo curitibano.
Todos juntos escreveram um novo manifesto para se posicionarem como corpos políticos e transformadores do cotidiano do Horto por um momento, questionando noções como a de brasilidade.
A forma do manifesto, aliás, casa com a vontade de revolução que rege o Heliogábalus. "É uma revolução do indivíduo, e a ideia que esses indivíduos podem mudar o sistema", diz Nolasco.
A postura tanto da Primeira Campainha quanto do Heliogábalus remete ao "lado B", ou seja, ao que está à margem, mas sem lamentações.
Todo esse arcabouço de questões em comum e provocações mútuas, aberto para valorizar a possibilidade do encontro e de trocas, serve os grupos no roteiro de ações performáticas, com um aspecto ritual, planejado para o dia de hoje. Segundo Nolasco, alguns momentos serão transmitidos por streaming e Facebook.
A aproximação entre a Primeira Campainha e o Heliogábalus começou durante o Festival de Curitiba deste ano, quando o grupo mineiro se apresentava na capital paranaense. Ambos se reconheceram tanto nas afinidades estéticas quanto na postura e no discurso, por mais que seus processos criativos gerem resultados distintos.
Escolhidos para conviver artisticamente durante uma semana pelo Projeto Galpão Convida: Intercâmbio, os grupos trabalham desde o início da semana no projeto "Damas Indignas das Alterosas". Foi um período de trocas de referências, escritas conjuntas e passeios pelo bairro do Horto que culmina em uma ação cênica com 24 horas de duração. Será iniciada hoje, às 6h, na Praça da Estação, e segue até às 21h, quando se transforma em uma festa performática no Galpão Cine Horto.
Para concluir, amanhã os dois grupos se reúnem novamente às 17h, também no Galpão Cine Horto, para um bate-papo sobre o tema Diálogos Afetivos em Bando.
A ideia de diálogos afetivos é cara à Primeira Campainha, e está relacionada à maneira como os dois grupos se organizam, em constante diálogo com outros criadores e coletivos. "A primeira semelhança que conseguimos identificar foi essa nossa configuração de rede, com trabalhos em grupos distintos e colaborações em vários projetos de criação. Não nos encerramos numa formação de grupo com uma identidade única", comenta Marina Viana, atriz da Primeira Campainha.
Ricardo Nolasco, ator do Heliogábalus, define essa postura como de "bando". "Não é tanto uma ideia de trabalho, mas de um compartilhamento de vida", diz o curitibano.
Também nas questões temáticas, os dois grupos encontraram pontos de diálogo, tais como a discussão de gênero, o feminismo e o feminino. "Principalmente a partir da peça Elisabeth Está Atrasada", constata Nolasco.
Invasão. Durante essa semana juntos, curitibanos e mineiros se deixaram invadir mutuamente. Os manifestos de Marina Viana caíram nas mãos de Sabrina Lopes, do Heliogábalus, que os usou como matéria-prima de suas colagens. Mariana Blanco, por sua vez, se influenciou pelo conceito de clausura trazido por Vera Pequeno, do grupo curitibano.
Todos juntos escreveram um novo manifesto para se posicionarem como corpos políticos e transformadores do cotidiano do Horto por um momento, questionando noções como a de brasilidade.
A forma do manifesto, aliás, casa com a vontade de revolução que rege o Heliogábalus. "É uma revolução do indivíduo, e a ideia que esses indivíduos podem mudar o sistema", diz Nolasco.
A postura tanto da Primeira Campainha quanto do Heliogábalus remete ao "lado B", ou seja, ao que está à margem, mas sem lamentações.
Todo esse arcabouço de questões em comum e provocações mútuas, aberto para valorizar a possibilidade do encontro e de trocas, serve os grupos no roteiro de ações performáticas, com um aspecto ritual, planejado para o dia de hoje. Segundo Nolasco, alguns momentos serão transmitidos por streaming e Facebook.
A vida não tem roteiro Primeira Campainha e Grupo de Investigação Cênica Heliogábalus viram a noite fazendo arte
em: http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_11/2011/10/14/ficha_teatro/id_sessao=11&id_noticia=45109/ficha_teatro.shtml
Damas indignas das Alterosas conclamam os amigos fora do eixo para um chá na esquina, virar o disco, na cozinha de nossa senhora da bad trip. É esse o interminável título da intervenção que será realizada, durante 24 horas, pelos grupos Primeira Campainha, de Minas Gerais, e Grupo de Investigação Cênica Heliogábalus, do Paraná. E ainda tem o subtítulo: festividades esquizoespetaculares de suicidados e alienados autênticos da dita cuja pós-modernidade bipolar e arcaica.
O encontro é resultado de um edital aberto pelo Galpão Cine Horto para o projeto Galpão convida: intercâmbio. Ao todo, foram entregues oito projetos de intercâmbio de grupos mineiros com outros de seis estados. Mas só havia espaço para um.
Primeira Campainha e Heliogábalus se conheceram no início do ano, durante o festival de teatro de Curitiba. “O grupo foi nos assistir, conversamos e criamos identificação. Achamos que tínhamos semelhança nas estruturas e escolhas estéticas”, explica Marina Viana, da Primeira Campainha. Essa identificação é até uma busca da companhia mineira. “Não é uma identidade única, que funciona com um grupo específico. A gente trabalha com o 171, Mayombe e sempre colaboramos com outros projetos. E o Heliogábalus funciona da mesma forma”, justifica a atriz.
Juntos, os atores optaram por criar uma ação performática com 24 horas de duração, de 6h desta sexta-feira até 6h de sábado. Dormir não é problema para eles. Faz parte da atuação. “Haverá um momento em que vamos esticar uns colchões na rua e dormir um pouquinho”, antecipa Marina.
Entre os planos de intervenção, já há algumas coisas definidas. Começa na Praça da Estação, onde a turma pega o metrô para a estação do Horto. Por lá, ocupam Galpão Cine Horto, Portão Laranja, Gruta! e a Rua Genoveva.
O roteiro exato ainda não está definido, mas não será difícil acompanhar as ações, que estarão concentradas na região. “Vai ter uma hora em que todos os espaços estarão conectados por internet, skype ou telefone de lata”, brinca Marina Viana. Ela avisa que haverá mapas com itinerário e ações espalhadas pelos três espaços, orientando o público.
A base para as ações é inspirada no conceito de “zona autônoma temporária”, o zat, que Marina define: “É a ideia de ocupação de um espaço, sem hierarquia, num processo anárquico e de colaboração mútua. A partir disso começamos a pensar a ideia de bando, de pessoas unidas em conceitos comuns. E o zat é flutuante, porque cada um vai criar a sua”, diz.
Um ritual de amanhecer, a entrega da chave da cidade para o pessoal do Paraná e um banquete na Rua Genoveva, entre 12h e 15h de hoje, estão no roteiro. Hoje à noite, às 21h, haverá uma festa performática no Galpão Cine Horto e amanhã, às 17h, um debate: Diálogos afetivos em bando.
Damas indignas...
Projeto Galpão convida: intercâmbio 2011, com Primeira Campainha (BH/MG) e Grupo de Investigação Cênica Heliogábalus (Curitiba/PR). Entre hoje e amanhã, das 6h às 6h, no Galpão Cine Horto, Rua Pitangui, 3.613; Portão Laranja, Rua Capitão Bragança, 35; Espaço Cultural Gruta!, Rua Pitangui, 3.613 C e Rua Genoveva. Entrada franca. Informações: (31) 3481-5580.
Damas indignas das Alterosas conclamam os amigos fora do eixo para um chá na esquina, virar o disco, na cozinha de nossa senhora da bad trip. É esse o interminável título da intervenção que será realizada, durante 24 horas, pelos grupos Primeira Campainha, de Minas Gerais, e Grupo de Investigação Cênica Heliogábalus, do Paraná. E ainda tem o subtítulo: festividades esquizoespetaculares de suicidados e alienados autênticos da dita cuja pós-modernidade bipolar e arcaica.
O encontro é resultado de um edital aberto pelo Galpão Cine Horto para o projeto Galpão convida: intercâmbio. Ao todo, foram entregues oito projetos de intercâmbio de grupos mineiros com outros de seis estados. Mas só havia espaço para um.
Primeira Campainha e Heliogábalus se conheceram no início do ano, durante o festival de teatro de Curitiba. “O grupo foi nos assistir, conversamos e criamos identificação. Achamos que tínhamos semelhança nas estruturas e escolhas estéticas”, explica Marina Viana, da Primeira Campainha. Essa identificação é até uma busca da companhia mineira. “Não é uma identidade única, que funciona com um grupo específico. A gente trabalha com o 171, Mayombe e sempre colaboramos com outros projetos. E o Heliogábalus funciona da mesma forma”, justifica a atriz.
Juntos, os atores optaram por criar uma ação performática com 24 horas de duração, de 6h desta sexta-feira até 6h de sábado. Dormir não é problema para eles. Faz parte da atuação. “Haverá um momento em que vamos esticar uns colchões na rua e dormir um pouquinho”, antecipa Marina.
Entre os planos de intervenção, já há algumas coisas definidas. Começa na Praça da Estação, onde a turma pega o metrô para a estação do Horto. Por lá, ocupam Galpão Cine Horto, Portão Laranja, Gruta! e a Rua Genoveva.
O roteiro exato ainda não está definido, mas não será difícil acompanhar as ações, que estarão concentradas na região. “Vai ter uma hora em que todos os espaços estarão conectados por internet, skype ou telefone de lata”, brinca Marina Viana. Ela avisa que haverá mapas com itinerário e ações espalhadas pelos três espaços, orientando o público.
A base para as ações é inspirada no conceito de “zona autônoma temporária”, o zat, que Marina define: “É a ideia de ocupação de um espaço, sem hierarquia, num processo anárquico e de colaboração mútua. A partir disso começamos a pensar a ideia de bando, de pessoas unidas em conceitos comuns. E o zat é flutuante, porque cada um vai criar a sua”, diz.
Um ritual de amanhecer, a entrega da chave da cidade para o pessoal do Paraná e um banquete na Rua Genoveva, entre 12h e 15h de hoje, estão no roteiro. Hoje à noite, às 21h, haverá uma festa performática no Galpão Cine Horto e amanhã, às 17h, um debate: Diálogos afetivos em bando.
Damas indignas...
Projeto Galpão convida: intercâmbio 2011, com Primeira Campainha (BH/MG) e Grupo de Investigação Cênica Heliogábalus (Curitiba/PR). Entre hoje e amanhã, das 6h às 6h, no Galpão Cine Horto, Rua Pitangui, 3.613; Portão Laranja, Rua Capitão Bragança, 35; Espaço Cultural Gruta!, Rua Pitangui, 3.613 C e Rua Genoveva. Entrada franca. Informações: (31) 3481-5580.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Intercâmbio : Heliogábalus - Primeira Campainha
disponível em: http://www.galpaocinehorto.com.br/noticias/resultado-galpao-convida-intercambio
1) Cia. Candongas e Outras Firulas e Grupo Pombas Urbanas (São Paulo/SP)
2) Cia. Pierrot Lunar e Cia. Pop de Teatro Clássico (Rio de Janeiro/RJ)
3) Coletivo estudiofitacrepe e Núcleo Corpo Rastreado (São Paulo/SP)
4) Grupo Maria Cutia e Clowns de Shakespeare (Natal/RN)
5) Grupo Primeira Campainha e Grupo de Investigação Cênica Heliogábalus (Curitiba/PR)
6) Grupo Teatro Andante e Grupo Oigalê (Porto Alegre/RS)
7) Os Conectores e Grupo Teatro que Roda (Goiânia/GO)
8) Pigmaleão Escultura Que Mexe e Cia. Irmãos Guimarães (Brasília/DF)
Grupo Primeira Campainha: http://www.1campainha.com/
Grupo de Investigação Cênica Heliogábalus: http://heliogabaluss.blogspot.com/
BELO HORIZONTE E CURITIBA COMPÕEM A NOVA EDIÇÃO DO PROJETO GALPÃO CONVIDA: INTERCÂMBIO!
Em sua segunda edição, o 'Galpão Convida: Intercâmbio' reunirá, em outubro, duas jovens companhias, uma mineira e outra paranaense. As belorizontinas da Primeira Campainha e os curitibanos do Grupo de Investigação Cênica Heliogábalus foram os escolhidos pela comissão de seleção, formada por Chico Pelúcio, Júlio Maciel, Leonardo Lessa e Simone Ordones, para um encontro artístico de uma semana no Galpão Cine Horto.
Essa é a primeira vez que o projeto têm edital aberto aos artistas. Em 2010, os atores do Grupo Galpão e os convidados da Armazém Cia. de Teatro inauguraram o formato, que prevê reunir, uma vez ao ano, um grupo de Belo Horizonte ou região metropolitana e um grupo de outro estado em encontro criativo de uma semana no Galpão Cine Horto, sempre resultando em uma demonstração de trabalho aberta ao público. Nesta edição, ao todo, foram oito propostas inscritas, envolvendo grupos de quatro regiões do país, confira (em ordem alfabética):
Essa é a primeira vez que o projeto têm edital aberto aos artistas. Em 2010, os atores do Grupo Galpão e os convidados da Armazém Cia. de Teatro inauguraram o formato, que prevê reunir, uma vez ao ano, um grupo de Belo Horizonte ou região metropolitana e um grupo de outro estado em encontro criativo de uma semana no Galpão Cine Horto, sempre resultando em uma demonstração de trabalho aberta ao público. Nesta edição, ao todo, foram oito propostas inscritas, envolvendo grupos de quatro regiões do país, confira (em ordem alfabética):
1) Cia. Candongas e Outras Firulas e Grupo Pombas Urbanas (São Paulo/SP)
2) Cia. Pierrot Lunar e Cia. Pop de Teatro Clássico (Rio de Janeiro/RJ)
3) Coletivo estudiofitacrepe e Núcleo Corpo Rastreado (São Paulo/SP)
4) Grupo Maria Cutia e Clowns de Shakespeare (Natal/RN)
5) Grupo Primeira Campainha e Grupo de Investigação Cênica Heliogábalus (Curitiba/PR)
6) Grupo Teatro Andante e Grupo Oigalê (Porto Alegre/RS)
7) Os Conectores e Grupo Teatro que Roda (Goiânia/GO)
8) Pigmaleão Escultura Que Mexe e Cia. Irmãos Guimarães (Brasília/DF)
O intercâmbio acontecerá entre os dias 10 e 16 de outubro, no Galpão Cine Horto. Quer saber mais sobre os grupos participantes? Acesse:
Grupo Primeira Campainha: http://www.1campainha.com/
Grupo de Investigação Cênica Heliogábalus: http://heliogabaluss.blogspot.com/
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
"... repito que não quero alunos. Quero companheiros de armas. Quero uma fraternidade de armas. Quero pessoas afins, até aquelas que estão distantes de mim e que - talvez - recebam impulsos da minha parte, mas que são estimuladas pela sua natureza. Outras relações são estéreis: produzem domadores que domesticam os atores..."
Jerzy Grotowski em "Resposta a Stanislavski"
terça-feira, 19 de julho de 2011
Carta à Hildegard.
Ah minha doce e lânguida Hildegard. Minha púbere donzela, de cabelos cor de vime. Seus lábios tão jocosos, tão ressequidos, me lembram daquelas castas tardes de inverno, onde fazíamos nossas elucubrações sobre o mundo, as esfinges, os piratas saqueadores. Nossas mentes inférteis, inférteis como teu ventre, minha sonhadora Hildegard! Sinto falta de seus pêlos púbicos, despontando a aurora diante de minha face. Teu rosto solene e extremamente desolador, como nossos pesadelos, que em outros momentos transgrediam nossa realidade. Nossa vida, feita dessas intempéries malditas. Nossos momentos de explosão. Hildegard, tão selvagem, tão cruel e tão santa! Hildegard de minhas ilusões, de meus tormentos, de minhas volúpias, tenras e fetichistas, que se emaranhavam em tuas pústulas, ululantes, descabidas, geradas em mim e para mim. Hildegard: tu eras meu sopro de vida, tu eras minha porcentagem de viço nesse mundo vil. Hildegard, nunca alguém te entendeu como eu, nunca alguém te desejou como eu. Hildegard, nós éramos uno, num torpor maledicente, nessa metamorfose entranhosa, nesse circo de horrores que nós criamos e amávamos! Nossa vida era composta de fulgor, Hildegard. Preciso dessa luz, minha querida, é com sua luz amálgama que vivo e crio. Volte, Hildegard, para dentro de meu peito, ainda temos muito o que constatar.
Com amor, seu servo criador.
Com amor, seu servo criador.
domingo, 10 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Luiz Felipe Leprevost
Quem são os grupos ou diretores que se movem nesse sentido e quais as questões ou
tendências mais visíveis?
A julgar pelos trabalhos da Companhia Silenciosa, do Heliogábalus, da Cia. Senhas, da Companhia Brasileira, Obragem, e Marcos Damaceno Companhia de Teatro, e da 1801, da Armadilha, Teatro de Breque, Pausa, Transitória, Súbita, Acruel, Subjétil, e o Couve-flor (algumas nomes que lembrei de cabeça agora), não há dúvida, temos uma cena com foco no contemporâneo admirável. Cada uma destas companhias tem pesquisa própria, com ênfase em aspectos diferentes (performance, texto, rito, música da fala, criação coletiva, etc), mas que se tocam e se irmanam. Sinceramente, estamos muito bem servidos. Quem acompanha estes grupos reafirma para si a todo momento que, de fato, não há formulas nem regras obrigatórias. São coletivos que se empenham na missão de não permitir que o teatro seja um museu tomado por tédio e mofo. Apostam que a comunhão em tempo presente, o que vem sendo chamado de presentificação, o compartilhamento, a interação, numa época em que somos multidões de sozinhos, quem sabe auxilie na tentativa de se devolver a humanidade ao humano.
- A entrevista completa em: http://travessiasculturais.blogspot.com/2011/03/teatro-contemporaneo-nao-e-o-sangue-mas.html
- A matéria escrita pela Luciana Romagnolli: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=1109697&tit=Em-busca-de-ousadia-e-experimentacao
tendências mais visíveis?
A julgar pelos trabalhos da Companhia Silenciosa, do Heliogábalus, da Cia. Senhas, da Companhia Brasileira, Obragem, e Marcos Damaceno Companhia de Teatro, e da 1801, da Armadilha, Teatro de Breque, Pausa, Transitória, Súbita, Acruel, Subjétil, e o Couve-flor (algumas nomes que lembrei de cabeça agora), não há dúvida, temos uma cena com foco no contemporâneo admirável. Cada uma destas companhias tem pesquisa própria, com ênfase em aspectos diferentes (performance, texto, rito, música da fala, criação coletiva, etc), mas que se tocam e se irmanam. Sinceramente, estamos muito bem servidos. Quem acompanha estes grupos reafirma para si a todo momento que, de fato, não há formulas nem regras obrigatórias. São coletivos que se empenham na missão de não permitir que o teatro seja um museu tomado por tédio e mofo. Apostam que a comunhão em tempo presente, o que vem sendo chamado de presentificação, o compartilhamento, a interação, numa época em que somos multidões de sozinhos, quem sabe auxilie na tentativa de se devolver a humanidade ao humano.
- A entrevista completa em: http://travessiasculturais.blogspot.com/2011/03/teatro-contemporaneo-nao-e-o-sangue-mas.html
- A matéria escrita pela Luciana Romagnolli: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=1109697&tit=Em-busca-de-ousadia-e-experimentacao
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travessias culturais
quarta-feira, 23 de março de 2011
" O casamento de homem e máquina começou nas vanguardas históricas, com a junção do organico e do mecanico, e perdurou sob a influência das novas tecnologias , passando a abarcar o corpo humano, que, conectado a sistemas de informação, gera novos fantasmas no teatro pós dramático. (...)
As máquinas tecnológicas de desejo e terror do teatro contemporâneo abandonam a via (dramática) da utopia. Com isso, aparecem diversidades de um corpo tecnicamente infiltrado: as atrozes imagens de corpos entre organismo e maquinaria. (...)
Baudrillard escreve: O close de um rosto é tão obsceno quanto um orgão sexual observado de perto. Procuramos o preenchimento do desejo na artificialidade técnica do corpo e nos esforçamos para alcançar sua diversificação em objetos parciais. Hoje em dia não mais se trata de ter um corpo, mas de estar conectado a um corpo."
CORPO em Teatro Pós Dramático - Hans-Thies Lehmann
As máquinas tecnológicas de desejo e terror do teatro contemporâneo abandonam a via (dramática) da utopia. Com isso, aparecem diversidades de um corpo tecnicamente infiltrado: as atrozes imagens de corpos entre organismo e maquinaria. (...)
Baudrillard escreve: O close de um rosto é tão obsceno quanto um orgão sexual observado de perto. Procuramos o preenchimento do desejo na artificialidade técnica do corpo e nos esforçamos para alcançar sua diversificação em objetos parciais. Hoje em dia não mais se trata de ter um corpo, mas de estar conectado a um corpo."
CORPO em Teatro Pós Dramático - Hans-Thies Lehmann
domingo, 13 de março de 2011
APROVEITE A QUARESMA PARA PROFANAR...
Na abertura do III Ato Poético da CEU, o grupo de investigação Cênica Heliogábalus orgulhosamente apresenta:
*CARNIVAL* - ÓperafestivaSecreta
Goma-Laca flamejante, açucar do leite, estrôncio, piche, água viscosa, fogo chinês - por alguns momentos o ar é puro ozônio - uma nuvem opala de pungente fumaça de dragão/fênix se espalhando. Por um instante, o império cai, seus príncipes & governadores fogem para sua podridão satânica & nebulosa, penachos de enxofre dos elfos atiradores de chamas queimando suas bunda chamuscadas, enquanto eles recuam. O assassino-criança, psique de fogo, mantém o poder por uma breve noite escaldante da estrela Sírio.
ENTRADA FRANCA
25 de março
Abertura: 23 horas
Performance de ilustres convidados.
*CARNIVAL* - ÓperafestivaSecreta
Goma-Laca flamejante, açucar do leite, estrôncio, piche, água viscosa, fogo chinês - por alguns momentos o ar é puro ozônio - uma nuvem opala de pungente fumaça de dragão/fênix se espalhando. Por um instante, o império cai, seus príncipes & governadores fogem para sua podridão satânica & nebulosa, penachos de enxofre dos elfos atiradores de chamas queimando suas bunda chamuscadas, enquanto eles recuam. O assassino-criança, psique de fogo, mantém o poder por uma breve noite escaldante da estrela Sírio.
ENTRADA FRANCA
25 de março
Abertura: 23 horas
Performance de ilustres convidados.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
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